quinta-feira, 12 de junho de 2014

A psicologia no Brasil no século XX

E bem clara a preocupação com os fenômenos psíquicos no século vinte. A partir da década de 1930, é verificada uma intensa preocupação na área, que se diversifica em varias abordagens, e campos de atuação. Da então para se destacar que foi este o momento em que a psicologia crava seus pés e firma-se como ciência.
   Após a aprovação da lei N: 4.119/62 tendo sido a psicologia reconhecido como profissão, são criado seus primeiros cursos regulares, por volta de 1968 concretizou a profissionalização da psicologia. A psicologia teve uma grande força na educação, pois com seus conhecimentos se aflorando quase sempre eram ela a “dona da verdade” e que ocupavam os cargos de destaque bem vistos na sociedade da época.
   Em 1906 foi criado o primeiro laboratório de psicologia no Brasil. Planejado por Binet em Paris, e com a colaboração de Manoel Bonfim que foi o dirigente deste centro por cerca de quinze anos. Bonfim considerava o psiquismo como um fenômeno de caráter histórico-social, devendo ser estudado segundo o método interpretativo, dando olhares à imensa obra humana, formada e forjada ao longo da história.
   As escolas normais foram também bases para o ensino de psicologia, e continuavam sendo após os anos 30. Pois foram os alicerces para as cessões de pedagogia das faculdades de filosofia, ciência, e letras. Nas quais a psicologia se estabeleceu como matéria de ensino superior.
   Como no século dezenove, as faculdades de medicina e os hospícios foram os principais elaboradores das ideias psicológicas. Muitas dessas foram adquirindo força e contorno. As quais qualificavam propriamente como psicologia, mesmo estando se distanciando da medicina e se diferenciando das estruturas estudadas, teve ela uma grande influencia nos estudos de processos mentais.
   Alguns hospícios da época também tentavam se dedicar aos estudos de produção de conhecimentos em psicologia, principalmente com a instalação de laboratórios. Num belo resumo podemos dizer que a medicina tal como no século dezenove, continuou sendo um importante solo para o desenvolvimento da psicologia, com a criação de laboratórios, cursos, encontros.
   Dessa forma e possível dizer que a psicologia nessa época ganhou espaço no interior da medicina, embora dela começasse a se separar adquirindo contornos de ciência. Também podemos citar, que a preocupação dos estudiosos da época estava relacionado à quantidade de problemas psíquicos, que colocavam então a ciência na parede, e então eles eram obrigados a estudar os processos mentais. Tais eram esses que os deixavam de sem chão, pois os conhecimentos da medicina não eram bastante para desvenda-los.
A aplicação da Psicologia aparece em seguida, demonstrando que sua profissionalização vinha sendo gestada com a ampliação cada vez maior de seu campo de atuação, abrangendo a educação, a aplicação à organização do trabalho e à clínica. Podemos destacar que muitas das aplicações à organização do trabalho e à clínica tiveram suas origens em conhecimentos, práticas e demandas relacionadas à educação.
   Muitos foram os trabalhos realizados em educação, dentre os quais: as atividades realizadas no serviço de Psicologia Aplicada do Instituto Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Paulo, sob a responsabilidade de Noemi Silveira; a fundação da Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais, em 1932, por Helena Antipoff, inaugurando o atendimento educacional aos portadores de deficiências em escala mais ampla; a criação de uma “Escola para Anormais” no sanatório de Recife, em 1936, por Ulysses Pernambucano; a fundação do Inep, no qual foram implantadas seções de seleção e orientação profissional e psicológica aplicada; a instalação da Clínica de Orientação Infantil/Seção de Higiene Mental da Diretoria de Saúde Escolar da Secretaria de Educação de São Paulo, por Durval Marcondes, e a Clínica de      Orientação Infantil do Rio de Janeiro, sob a responsabilidade de Arthur Ramos, ambas em 1938. Houve, em 1940, a fundação da Fazenda do Rosário, por Helena Antipoff, com a finalidade de educar crianças da zona rural, além de crianças excepcionais e abandonadas;                               Com base num método centrado na atividade espontânea da criança; em 1944, foi institucionalizado o Departamento Nacional da Criança e fundada a Sociedade Pestalozzi do Brasil, e ambas as instituições contaram com a participação ativa de Antipoff; em 1947, foi criado o Instituto de Seleção e Orientação Profissional – Isop/FGV, que se dedicava também à orientação educacional e profissional. Poppovic desenvolveu trabalhos com “crianças abandonadas” no Abrigo Social de Menores da Secretaria de Bem-Estar Social do Município de São Paulo, cabendo aos psicólogos também colaborar no planejamento educacional; foi ela também a responsável, em 1953, pela criação e a organização da Sociedade Pestalozzi em São Paulo; no Ippuc/SP, sob a direção de Poppovic, realizaram-se serviços de medidas escolares, pedagogia terapêutica e orientação psicopedagógica.
   Muitas das atividades acima relatadas têm interfaces explícitas com atuações no âmbito do trabalho e da clínica. Além disso, muitas instituições estritamente educacionais desenvolviam trabalhos relacionados à Psicologia.
   Outro elemento que se mostra com clareza é o número significativo de referências à aplicação da Psicologia na organização do trabalho. Esse fato pode ser interpretado como relacionado ao desenvolvimento do processo de industrialização do país, sobretudo num período em geral dominado pela ideologia do Nacional-desenvolvimentismo, caracterizado pela intervenção do estado na economia, com a meta de substituir importações. Esse fato, de certa maneira, é confirmado pelos dados, pois muitas referências às aplicação da Psicologia no trabalho ocorreram em instâncias do poder público(principalmente pelo governo federal) ou sob sua influência.
   Uma das figuras mais relevantes na aplicação da Psicologia às questões do trabalho foi Roberto Mange, figura não apenas pioneira, mas também um de seus maiores divulgadores e formadores de novos quadros na área. Foi ele pioneiro no uso de testes para fins de seleção de pessoal, com o trabalho realizado no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, na década de 1920, utilizando-se dos testes de Giese. Realizou estudos e estendeu para vários setores a aplicação da Psicologia, incluindo a implantação da área no Idort(com a colaboração de Aniela Ginsberg e Betti Katzeinsten); criou o Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional – CFESP, um dos centros de difusão da Psicologia industrial; criou a comissão de Psicotécnica da Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, assim como o Boletim de Psicotécnica da referida associação, implantou o Serviço de Psicotécnica e respectivo laboratório no Serviço Nacional da Indústria – Senai e no Serviço Nacional do Comércio – Senac, neste último com a participação de Leon Walther.
   Outra figura de particular importância foi Emilio Mira y Lopez, que dirigiu o Isop/FGV, criado em 1947. Aí trabalharam médicos, psicólogos e estatísticos, foram realizados exames de orientação profissional e educacional, seleção de pessoal para empresas privadas e públicas, além da produção de pesquisas e formação de especialistas na área. Com a assessoria de Mira y Lopez, o trabalho desse instituto estendeu-se para outros estados, como Bahia e Minas Gerais. Foi ele um produtivo profissional da Psicologia, tendo publicado uma vasta obra escrita, participando de muitos congressos, assessorias e consultorias, abrangendo não apenas o Brasil, mas vários outros países da América e da Europa. Muitos dos trabalhos que Mira y Lopez criou e implantou exercem ampla influência até hoje, como é o caso da utilização do Psicodiagnóstico Miocinético – PMK, teste de sua autoria.
Os dados demonstram uma preponderância de instituições públicas na base das atividades desenvolvidas em Psicologia.
   A maioria das referências no campo da clínica situa-se mais no final do período, demonstrando que essa modalidade de atuação é mais recente na História da Psicologia no Brasil.
   Uma parte das realizações no campo da clínica está relacionada à Medicina, sem que a Psicologia apareça de maneira explícita como área autônoma de conhecimento; em outras palavras, sua presença mais se aproxima da ideia de que ela é um aporte ou elemento subsidiário da área médica. Nessa perspectiva dominada por médicos, podem ser destacadas as seguintes realizações: em 1932, a Liga Brasileira de Higiene Mental propôs ao Ministério da Educação e Saúde Pública a presença obrigatória de gabinetes de Psicologia em clínicas psiquiátricas e, em 1936, foi criado o Laboratório de Biologia Infantil, sob a direção de Leonídio Ribeiro, cujas finalidades eram estudar os determinantes físicos e mentais da criminalidade juvenil e desenvolver técnicas para seu tratamento. Muitas das primeiras realizações que podem ser consideradas como eminentemente do campo da Psicologia clínica tiveram sua origem em preocupações de natureza educacional.
No que se refere à pesquisa, a presença da Educação é também bastante significativa, reforçando a tendência demonstrada em outras modalidades da produção da Psicologia no Brasil. Nesse plano, podem ser destacadas as seguintes instituições, as quais se dedicaram à pesquisa em Psicologia Educacional: Instituto de Educação do Rio de Janeiro; Escola de Aperfeiçoamento de Professores de Belo Horizonte; Isop de Recife; Laboratório de Psicologia Educacional do Instituto de Educação Pedagógico de São Paulo; Núcleo de Pesquisas Educacionais da Municipalidade, no Rio de Janeiro; Instituto Nacional de Surdos-Mudos; Instituto de Educação de Porto Alegre; Escola Normal da Bahia e Universidade da Bahia; Escolas Normais do Estado de São Paulo e Centros Regionais de Pesquisas Educacionais – CRPE; que se somavam ao que se produzia nas universidades, por suas cátedras de Psicologia.
Numa perspectiva mais geral da Psicologia, podem ser lembrados o Instituto de Psicologia, herdeiro do Laboratório da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro; o Instituto de Psicologia da PUC/SP; e a cátedra de Psicologia da seção da Filosofia da FFCL da Universidade de São Paulo.
Em 1945, foi fundada a Sociedade de Psicologia de São Paulo, por iniciativa de Annita Cabral e Otto Klineberg; quatro anos depois, essa entidade começou a publicar seu Boletim de Psicologia. Em 1949, foi criada a Associação Brasileira de Psicotécnica, que entregou ao Ministério da Educação, em 1953, um memorial e um esboço de anteprojeto de lei relativo à formação de psicólogos e à regulamentação da profissão; em 1957, o memorial foi reapresentado ao referido Ministério, obtendo parecer favorável do Conselho Nacional de Educação. Em 1952, foi fundada a Sociedade de Paulo Rorschach de São Paulo. No ano de 1954, foram criadas, em São Paulo, a Associação Brasileira de Psicologia. Em 1959, foi criada a Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul. Em 1960, a Associação Brasileira de Psicologia Aplicada, a Sociedade de Psicologia de São Paulo e a Associação Brasileira de Psicólogos criaram Comissões, que, reunidas, elaboraram um substitutivo ao projeto sobre formação de psicólogos que tramitava na Câmara dos Deputados.
   Merecem destaque também os seguintes eventos: o I Congresso de Psicologia, realizado em Curitiba, em 1953, organizado por Gabriel Munhoz da Rocha; no mesmo ano, realiza-se o Simpósio das Faculdades de Filosofia do país, ocasião em que foi proposta a criação de cursos de bacharelado, licenciatura d pós-graduação em Psicologia nestas faculdades; em 1955, ocorre o I Seminário Latino-Americano de Psicotécnica e , em 1959, acontece o VI Congresso Interamericano de Psicologia, promovido pela Sociedade Interamericana de Psicologia – SIP, sob a presidência de Emilio Mira y Lopez.
   A maior parte das referências relativas a eventos e associações aparece com maior frequência no período que vai de 1953 a 1962, o que é demonstrativo do grau de amadurecimento que a Psicologia foi conquistando ao longo do tempo no país, sobretudo porque tais dados são indicativos de atividades de organização e sistematização, tanto na área de conhecimento quanto da profissão.
  No dia 27 de agosto considerado o dia do Psicólogo atualmente foi instituído em 1962, quando foi aprovada a lei n. 4.119, que reconheceu a profissão de psicólogo, acompanhada de uma emenda que disponibilizava o curso superior de capacitação do profissional e fixava seu currículo mínimo. Esse acontecimento, no entanto foi precedido, de uma grande e dura luta principalmente pelo fato de que grandes partes dos médicos eram contra, a principal reivindicação era a proibição ao exercício da psicoterapia sem a graduação em medicina. Mesmo com a lei instituída esse problema não por ai, algum tempo depois surgiram projetos criados pelos deputados Kassab e Julianelli, que tentaram reaver a pratica clinica exclusivamente para os médicos, deixando os psicólogos apenas como seu auxiliar e sob sua tutela; isso gerou fortes reações da categoria, cuja organização conseguiu barrar o prosseguimento dos referidos projetos. Vez ou outra, porem, esse problema reaparece sobre diferentes formas.
   No mesmo ano de 1962, pela Portaria n. 227, o Ministério da Educação designou uma comissão de professores de Psicologia e de especialistas em psicologia aplicada para apreciar a documentação dos candidatos ao registro profissional de psicólogo, composta por Lourenço Filho (presidente) padre Antonio Benko, Carolina M. Borí, Pedro Parafita Bessa e Enzo Azzi. Essa comissão não deu inicio ás atividades, pois faltavam atos complementares da Lei. Em 1963, a nova portaria garantiu as necessidades legais e os trabalhos foram iniciados, mantendo-se os nomes da primeira comissão, com exceção de Enzo Azzi, que foi substituído por Arrigo Angelini. Nesse ano, a comissão recebeu 1.511 pedidos para registro profissional; no ano seguinte cerca de quinhentos pedidos foram ainda recebidos, em 1969, foi reaberto por mais sessenta dias o prazo para tal solicitação. Os profissionais que receberam o registro por meio dessa comissão constituem-se nos primeiros psicólogos legalmente reconhecidos, cuja formação superior fora obtida principalmente em Pedagogia e Filosofia.
   Nessa época, começou o período de ditadura militar, implantada a partir do golpe do 31 de março de 1964, que trouxe, entre tantos desastres e retrocessos a lei n. 5.540, mais conhecida como reforma universitária de 1968. No contexto dessa reforma começaram a proliferar Instituições de Ensino Superior – IES privadas no cenário da educação brasileira. Muitas dessas instituições foram criadas em condições acadêmicas precárias, oferecendo cursos que não necessariamente precisaria de grandes recursos financeiros.
   Os cursos de Psicologia não eram propriamente investimentos de baixo custo, mas dada a demanda de alunos, alguns artifícios poderiam ser utilizados para garantir sua rentabilidade.     Embora tais cursos necessitassem de laboratórios, estes não se constituíam em problema insolúvel, pois poderiam ser utilizados aqueles dos cursos de Biologia (geralmente já contido na instituição) e os laboratórios de psicologia experimental não eram caros, pois as suas instalações eram precárias, não passando de “pequenos cubículos com Caixa de Skinner simples”. O problema maior era o curso de Formação de Psicólogo é que deveria oferecer estágios supervisionados, além de uma clinica escola, com supervisores experientes para um numero reduzido de alunos.
   Com tudo a psicologia ainda teve dificuldade de aceitação pelos Pedagogos na atuação da psicologia escolar, nesse contexto, em que as criticas vinham de todos os lados, muitos psicólogos chegaram a negar a possibilidade da contribuição da psicologia dentro do aprendizado.
   Apesar de todos esses problemas, e justamente em função deles, a Psicologia conseguiu, nesse período, um desenvolvimento sem precedentes. Ainda que permeada por criticas de varias espécies, a Psicologia estabeleceu-se como profissão, ampliando gradativamente seu aspectro de ação e firmando-se como possibilidade de resposta a inúmeros problemas, inicialmente em seus campos tradicionais- educação, trabalho e clinica -, ensaiando e implantando mais tarde novas modalidades de intervenção como foram a psicologia comunitária, a psicologia hospitalar e a psicologia jurídica entre outras, que viriam a se consolidar e ampliar sua capacidade de responder às demandas antes não atendidas e a outras acarretadas por problemas sociais e emergenciais.
 Os problemas enfrentados pela Psicologia podem ser ilustrados pelas situações como precariedade da formação oferecida por muitos cursos de graduação, dispariedade entre o numero de formados e o numero de profissionais atuando na área, em contraposição à carência quantitativa e qualitativa de atendimento às demandas pelo trabalho profissional do psicólogo. Ademais, havia uma produção de conhecimento e de modalidades de ação com padrões de excelência, caracterizado pelo desenvolvimento de muitos projetos e pesquisas que pioneiramente apontavam para o potencial da Psicologia.
   A defesa da Psicologia como ciência e como profissão foi gradativamente ganhando contornos que superavam o corporativismo, buscando ampla participação na categoria na discussão dos problemas que envolviam, mas que não poderiam ser limitados à mera defesa de interesse. Sua compreensão implicava uma articulação da realidade social.
   A questão a ser enfrentada não era propriamente a defesa do mercado de trabalho, mas a busca de respostas ás demandas sociais que se empunham. É tarefa difícil ilustrar esse processo pois muitos são os grupos que para isso contribuíram. É possível dizer que as críticas feitas à psicologia pela própria psicologia foram os mais substanciais fatores para sua superação, o que pode ser considerado pelo aumento quantitativo e qualitativo de sua produção abrangendo a pesquisa, os campos de aplicação.
   O texto deixa clara a preocupação com a psicologia. Onde se busca arduamente explicações e matérias, onde possa se encontrar melhorias na área. Podemos observar que muitos profissionais se engajaram nesta busca, onde encontraram aspectos religiosos, psicológicos e educacionais. Observa-se também que a educação teve um papel importantíssimo e privilegiado nas publicações do período, com participação de vários autores. Também aumentou os estudos sobre psicologia infantil.
  As escolas normais eram importantíssimas a aplicar nos seus ensinos essa disciplina. Em 1940 nasce o projeto para formação de psicólogos. Em 1953 foi criada uma clinica psicológica e um curso de especialização em psicologia clinica com duração de três anos. No Rio de Janeiro o Instituto de Psicologia foi um dos pioneiros no ensino dessa disciplina.
 A psicologia tornou-se referencia em muitos outros cursos superiores. Órgãos governamentais patrocinaram cursos especiais de Psicologia. Foi grande a expansão do ensino de psicologia no Brasil nesse período, o que demonstra o prenuncio e a criação das bases para os futuros cursos dessa área, expressão da formação profissional em bases institucionais legais.
A partir dos anos 30 inicia-se o ensino formal de Psicologia em cursos superiores, com destaque para as seções de Pedagogia e Filosofia das FFCL. Em São Paulo, com a criação da USP em 1934, Lourenço Filho foi nomeado professor de Psicologia; essa instituição criou, pouco mais tarde, na seção de Pedagogia, a cátedra de Psicologia Educacional, incorporando o Laboratório de Psicologia da Escola Normal de SP e nomeando Noemi Silveira sua primeira catedrática, que, em 1954, seria sucedida por Arrigo Angelini. Em 1940 a FFCL começa a gestar um projeto para formação de psicólogos. Em 1946 foi criada a Universidade Católica de SP ano depois elevada a condição de Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
“A distribuição das referencias por campo de atuação demonstra que, com exceção das produções psicológicas de caráter geral, a Educação é o campo que apresenta a maior quantidade de produção, mantendo de certa maneira a tendência já verificada no período anterior, embora seja evidente a ampliação dos campos de atuação do psicólogo em geral.”


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ensaio do Livro GO

   
O livro GO, do Autor Nick Farewell e um livro intrigante do começo ao fim, o personagem com todas suas falhas, defeitos e qualidades desperta ao leitor uma grande curiosidade, isso por que muitas vezes já passou ou se deparou com cenas e momentos extremamente parecidos. O leitor se sente alienado ao livro, não se inquieta até termina-lo de ler, pois através dele o leitor se depara com um mundo oculto, um mundo que o indivíduo somente no seu interior e em sua privacidade seria capaz de revelar algo assim.
   Isso pelo motivo de que devemos seguir nosso ego, uma moral para ser bem vista na sociedade. Oportunidades, amores, traição, superação, mentiras, caminhos e dúvidas... A história mostrando o tempo todo que apesar de tudo, a vida e complexa, assim como são as pessoas.
    A história é protagonizada por DJ Fahrenheit, (no livro não fala o nome dele) ele se revela como alguém solitário, mesmo vivendo cercado de pessoas. Fahrenheit é um homem que enquanto não chega ao capitulo final do livro que está escrevendo precisa solucionar um amor mal resolvido, o qual se sente extremamente angustiado. Sendo um grande “buraco” em seu peito.
   GO e um livro que vai além das palavras, por que sua leitura não e apenas uma historia prazerosa, mas uma história de mudança, uma história de superação pessoal. O livro é composto uma linguagem simples, sendo bem compreendida pelo leitor, utilizando-se de gírias e costumes de uma sociedade dotada de linguagem própria e coloquial.
   Utilizando-se de questões particulares e ocultas o autor demostra bem como é o lado “negro” das pessoas, onde ensina como falsificar bilhetes de passagem, e até mesmo colocando aspectos que demonstra pessoas que são viciadas em drogas, sendo que ate mesmo Fahrenheit e usuário. Uma frase que e muito interessante e chama a atenção em questões de superação e esta, Conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter. Acomodar-se é muito mais fácil que tentar. Por isso quando menos esperar, você pode se deparar com a triste certeza de que o seu tempo já passou. Vale o mesmo para o desânimo. Portanto, tente. Uma, duas, dez, cem, mil, um milhão de vezes se for preciso. Mas tente. Até dar certo”.
   Neste livro uma das questões apresentada e a procura de a Fahrenheit pelo pai que o abandonou, e uma trajetória emocionante, que muda toda nossa prospecção sobre relacionamentos. Um dia aparece em seu apartamento embriagado um homem com uma pasta, dentro desta pasta esta a capa do livro que ele esta escrevendo, este homem e um ótimo desenhista, este home é seu Pai.
   No livro o autor apresenta questões que em nossa realidade seria difícil de resolver, mas na história em que se passa se torna fácil, são problemas e questões que são resolvidas facilmente, isso se refere à aceitação dele pelo pai dele, mas pelo que se percebe esta aceitação fácil se deve a carência de Fahrenheit por alguém familiar. Contudo nos da um conforto, sendo este de que devemos perdoar as pessoas que nos magoaram por algum motivo, pois através dela teremos mais e mais amigos e familiares.
   Demonstrando o significado da vida, da existência, do perdão, da superação, e do amor pelos nossos familiares, amigos, e também os conhecidos que de alguma forma são nossos amigos. Com a chegada de seu pai, ele é impulsionado a escrever mais, e então termina o livro. Algumas semanas antes do lançamento de seu livro ele visita Ginger, sua ex-namorada, e a convida para o lançamento de seu livro. Com suas palavras da para perceber que ela faz uma grande constatação ao dizer que ele tinha encontrado um motivo para viver.
   Algumas frases perfeitas, que o autor escreve que nos fazem pensar em superação são (Dizem que a vida é cheia de altos e baixos. Mais baixos que altos, mas quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra: GO. Vá. Vá em frente. Escreva, desenhe, pinte, fotografe, dance, costure, atue, cante. Portanto, quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra. GO. Vá. Vá em frente. Apenas faça.”), (“Conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter.”), (“Mesmo que nossos caminhos não voltem a se cruzar, a partir de hoje estaremos na mesma estrada.”). São poucas as que foram apresentadas neste trecho, mas já bastam para demonstrar a essência de belas palavras em nossa vida. Com elas bastam apenas à reflexão e a atitude de jogar os escritos para nossa realidade.

   Para resumir, o Livro GO é perfeito, através dele podemos mudar nossas atitudes, esquecer um pouco a vida de repressão, e ver que mudanças são possíveis, com ele temos uma boa leitura, sendo ela calma, de conhecimento e de relação entre o leitor e o meio em que a história está sendo passada.

A importância do ato de escrever no ensino da língua portuguesa.

Existem muitas pessoas que tiveram o ensino fundamental e médio, e não conseguem ainda escrever corretamente, isso está acarretando um serie de problemas, pois, estão entrando no ensino superior tendo muitas dificuldades.Sendo que devemos dominar a gramática, e escrever de forma clara e coesa as ideias que temos, afim de quem ler possa ter entendimento suficiente para compreender o que foi dito. Podemos observar também que a grande deficiência existente em muitos, vem decorrente do pouco hábito de leitura, pois, se lermos muito iremos absorver muita informação, e nossa mente ficará repletas de novos conhecimentos, facilitando então uma dissertação.A leitura também tem a função de organizar as informações adquiridas ao longo dos anos, tendo uma boa leitura iremos saber separar e distinguir um conjunto de informações que estão sendo passadas.Os principais erros em redação são a pontuação, concordância, regência, e pronome. No exercício profissional, com a globalização, o mercado de trabalho torna-se cada vez mais exigente e apenas absorvem aqueles que forem qualificados em vários sentidos, sendo que saibam planejar, executar e divulgar seu trabalho. E nada melhor para expor as ideias, os projetos, divulgar pesquisas e propor negócios através da modalidade escrita.A língua portuguesa na forma escrita já sofreu uma serie de mudanças ao longo dos anos, mas nos tempos atuais mais do que naquela época deve se repensar o papel da língua nas universidades, afim de que se possa ter um profissional ciente das questões gramaticais que envolvem um texto, e apto a escrevê-lo com coesão e coerência. As questões gramaticais devem por excelência ser passadas para todos os que estão dispostos a compreendê-las, afim de que se possa ter um bom profissional, profissional este, que esteja apto a lidar com qualquer tipo de situação que envolve a gramática. Esta questão e muito abrangente, pois muitas vezes as universidades fazem seu papel no ensinamento do aluno, mas na realidade e o aluno que não se importa em receber este conhecimento, tendo então um desligamento de todos os métodos de ensino que estão disponíveis a ele. Ou seja, na maioria das vezes o culpado são os próprios alunos, pois, não estão interessados em adquirir este conhecimento que esta disponível a ele.

domingo, 8 de junho de 2014

O Acesso a Eventos Encobertos na Pratica Clinica: Um fim ou Meio

 
  Neste texto vemos a discussão sobre o termo “comportamento encoberto” ele vem sendo usado por toda uma comunidade de terapeutas e pesquisadores comportamentais como sinônimo de uma ação que ocorre  “ dentro da pele” de um organismo. Dando a entender como resposta mas se rebate  a um comportamento que  é uma relação entre estimulo e resposta.
   Quando um terapeuta comportamental refere-se á resposta encoberta pode ser também, chamadas de emoções ou sentimentos, ou pensamento, raciocínios, ideias, regras descrições, etc. Skinner aponta razões, absolutamente cabíveis para explicar o que vem ocorrendo na terapia comportamental que se utiliza da investigação acerca dos sentimentos das pessoas em determinadas situações.
    Muito do nosso comportamento é reforçado por seus efeitos sobre os outros, e será presumivelmente mais reforçado se o efeito for claro. Com Skinner também encontra- se como somos capazes de justificar as nossas perguntas a respeito de eventos encobertos. Com esta liberação á maior amplitude na dimensão humana do tratamento clinica, o terapeuta comportamental tem como resultados de perguntas simples como-  o que você sente ou pensa quando...?  Várias informações sobre contingência em operação quanto  uma relação terapêutica com seu cliente mais acolhedora. Contudo vem a questão de como lidar com os eventos encobertos Skinner   sintetiza em  “ não é o comportamento que importa, mas como a pessoa se sente quanto a seu comportamento”.
    No processo de ajudar a pessoa a agir de forma mais eficaz, a primeira tarefa será aparentemente modificar-lhe a maneira de sentir e assim a maneira de agir, mas um programa mais afetivo será mudar-lhes a maneira de agir e assim, incidentalmente, a de sentir. Na análise behaviorista, conhecer outra pessoa é simplesmente conhecer o que ela faz, fez ou fará bem como a dotação genética e os ambientes passados e presentes que explicam por que ela faz. 
   Para Skinner perguntar sobre os eventos encobertos pode ser um meio para obtermos informações a respeito das contingências nas quais o individuo está inserido, mas jamais será um fim. Eles não explicaram a conduta do individuo. A uma possibilidade de planejamento de in
   A análise leva á uma investigação de eventos com antecedentes do tipo:  “O que  costuma comer?. Consequentes, tais como: “ O que acontece? Estas informações levam a uma análise externa lista e ai sim a uma possibilidade de planejamento de intervenções. Um terapeuta que se proponha a utilizar o referencial behaviorista radical deve obter da pessoa os dados que lhe permita fazer uma intervenção ambiental. Sem esses dados não pode parar a investigação, estará no meio dela.
   Outro ponto levantado no texto é o papel dos modelos experimentais na investigação clínica uma área pouco conhecida pelos terapeutas  comportamentais , em geral clínicos não costumam se interessar por   estudo de pesquisas básicas mas é nela que se encontra pistas necessárias para utilizar as respostas  verbais dos  clientes a respeito de seus  eventos privados.
   A comunidade tem um papel predominante sobre a aprendizagem tanto  em relatos  verbais desse  evento , quanto as auto observações podendo desta forma questionar a validade do procedimento de obtenção de dados através dos relato verbal.
 Pontuando quanto ao esquemas intermitentes de  reforçamento temos a razão entre respostas e reforços é favorável, atribui- se o comportamento comumente, zelo, diligencia ou ambição, determinação, obstinação, persistência ou perseverança, excitação ou  entusiasmo, dedicação ou compulsão. São  variadas as formas de obter explicações contingenciais para os sentimentos e emoções  relatados pelos clientes devido a possibilidade  de  perguntar a respeito de eventos encobertos.


Distúrbios do Sono

Temos o conhecimento de que existem distúrbios noturnos, ou melhor, distúrbios do Sono, que fazem parte de nossa realidade, esta presente dentro de nossa família, sociedade, causando muito sofrimento durante um dos melhores momentos de nosso dia, o sono. O ato de dormir e necessário para recompor nossas energias, dando uma sensação de bem estar.
Apresentando então alguns distúrbios
Insônia
Insônia pode ser tanto a dificuldade de iniciar o sono ou de manter o sono, ou mesmo a percepção de sono não-reparador. O número de horas de sono pode não estar reduzido, mas a maioria dos insones sente fadiga, cansaço, irritabilidade, ansiedade, fobias, incapacidade de concentrar-se, dificuldades de atenção e memória, mal-estar e sonolência excessiva diurna.
Ronco
O ronco é um problema social sério, atingindo cerca de 30% das pessoas, alterando a convivência com o cônjuge (é causa de muitas separações) ou com os amigos, geralmente tornando a pessoa que ronca alvo de brincadeiras. É causado pela vibração dos tecidos da garganta (parede posterior da Faringe, dorso da língua, palato mole e úvula), em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam de modo significativo o ronco. Em muitos casos o ronco é sintoma de outros problemas, como a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono.
Apnéia
Apnéia Obstrutiva do Sono ( AOS) é um distúrbio respiratório prevalente caracterizado pela recorrente obstrução total (apnéia) ou parcial (hipopnéia) das vias aéreas superiores durante o sono com conseqüente fragmentação do sono e hipoxemia noturna podendo acarretar fadiga, sonolência excessiva, alterações cognitivas e  cardiovasculares.
Síndrome das Pernas Inquietas: A síndrome das pernas inquietas é uma condição neurológica caracterizada pela necessidade de movimentação, geralmente associada com parestesia que ocorre ou piora em repouso e alivia com o movimento. Uma das principais características da SPI é a piora dos sintomas ao entardecer e durante a noite.
Sonambulismo
Execução de comportamentos motores durante o sono, desde sentar-se na cama, levantar-se e até andar. Os episódios de sonambulismo ocorrem durante o sono de ondas lentas (delta) e geralmente termina com o despertar do indivíduo, ou com o retorno do mesmo para a cama continuando a dormi. É fundamental a orientação aos familiares, principalmente quanto ao risco que esse quadro oferece no que se refere aos acidentes. 
Terror Noturno: O quadro de terror noturno também ocorre durante o sono de ondas lentas (delta) e se caracteriza pelo despertar súbito, quando o indivíduo senta-se na cama, com o olhar assustado, pálido e transpirando abundantemente e geralmente com um choro incontrolável. Nestes casos o paciente não faz referencia a sonhos ou pesadelos e freqüentemente não se recorda dos episódios.
Narcolepsia: Embora a polissonografia possa mostrar a ocorrência de sono REM precoce no inicio do registro ocorre à fragmentação do sono e intrusão de períodos REM durante toda a noite, o achado mais importante para sugerir o diagnóstico de narcolepsia é a ocorrência de dois ou mais períodos REM em dois ou mais registros no Teste das Múltiplas Latência do Sono, alem da sonolência excessiva, caracterizada pela redução da latência média para o inicio do sono, geralmente menor que 5 minutos. Está associada a uma diminuição nos níveis de hipocretina.
Bruxismo
Definido como distúrbio de movimento estereotipado, caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Pode ser observado em duas formas: O apertamento ou bruxismo cêntrico, caracterizado por episódios isolados de atividade muscular e o ranger de dentes, ou bruxismo excêntrico, com contrações rítmicas dos músculos mastigatórios, ou a combinação desses dois tipos. O bruxismo produz sintomas musculares, cefaléias e desgaste dental, além da fragmentação do sono.
Sonilóquio
Consiste na vocalização de sons durante o sono, sílabas e frases, geralmente ininteligíveis e desconexas. Geralmente não traz preocupação para o médico, fazendo exceção quando o falar durante o sono possa criar situações de constrangimento para o paciente.
Enurese Noturna:
Consiste na micção involuntária durante o sono. Pode ser primária (até os quatro anos), ou secundária quando há persistência dos episódios após os cinco anos de idade. Na Enurese secundária devem-se excluir lesões urológicas, neurológicas, metabólicas e psiquiátricas.
Pesadelos
Pesadelos são sonhos com forte conteúdo emocional, geralmente de caráter angustiante que ocorre durante o sono REM e levam ao despertar. Não trazem conseqüência quando ocorrem esporadicamente, porém requerem tratamento quando freqüentes. Os fatores precipitantes podem ser: estado emocional; rebote do sono REM; drogas dopaminérgicas e retirada de drogas supressoras do sono REM (benzodiazepínicos).
Síndrome Alimentar Noturna: A Síndrome Alimentar Noturna (SAN) é um distúrbio do comportamento alimentar que ocorre exclusivamente durante o período noturno após iniciado o sono. Os portadores de SAN apresentam episódios de compulsão alimentar durante a madrugada, usualmente 2 a 3 horas após iniciado o sono. Estes episódios podem se repetir algumas vezes numa mesma noite e podem ser lembrados totalmente, parcialmente ou não lembrados na manhã seguinte. Seus portadores relatam anorexia matinal e sensação de perda de controle alimentar no período da compulsão. A importância do reconhecimento adequado destes transtornos do sono por profissionais de saúde mental é verificada quando se faz necessária a diferenciação com transtornos mentais e de comportamento com sintomas também noturnos (porém não relacionados ao sono), mas que usualmente necessitam de tratamentos diferenciados.
Despertar Confusional:
Caracteriza-se pelo despertar acompanhado de estado confusional e desorientação. Este quadro costuma ocorrer na primeira metade da noite, uma vez que ocorre durante o sono de ondas lentas.
Distúrbio Comportamental do Sono:
A caracterização do comportamento se deve ao conteúdo onírico (sonho) que ocorrem durante o sono REM, com atividade motora elaborada e associada aos sonhos observados durante os episódios de sono REM. Iniciam-se na sexta ou sétima década da vida, sendo mais freqüentes nós homens. A polissonografia mostra a ausência intermitente de atonia muscular, com espasmos musculares das extremidades, com freqüência maior que a observada durante o sono REM normal.
Paralisia do Sono: É a sensação de não conseguir movimentar o corpo que ocorre geralmente após o despertar. Dura poucos minutos, porém o suficiente para trazer um desconforto para o indivíduo. Decorre da persistência da atonia após o despertar no sono REM. Pode ocorrer esporadicamente não constituindo anormalidade, porém pode fazer parte da síndrome narcoléptica.
Alucinações Hipnagogica:
Ocorre geralmente no despertar ou no adormecer e se caracteriza por alucinações visuais ou auditivas, como se estivessem sonhando acordado. Decorre da persistência de sensações oníricas (sonhos) após o despertar. Assim como a paralisia do sono pode ocorrer em indivíduos normais ou fazer parte da síndrome narcoléptica.

sejam complexos e de natureza multifacetada, os estudos do sono têm um importante papel na investigação da depressão, particularmente nas áreas de predição de resposta a tratamentos, prognóstico de recaídas e na investigação de modelos etiológicos.

Núcleo Familiar antes do Sec. XX e XXI

 No século XIX podemos identificar que as famílias eram muito ligadas a princípios que eram passados de geração em geração. Que cada um, como membro familiar deveria cumprir com regras, para assim todos manter um modelo familiar que cumprisse regras ditadas geralmente pelo “homem” da família.
Na definição da família patriarcal, temos uma família numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas incluindo um grande número de criados, parentes, aderentes, agregados e escravos, submetidos todos ao poder absoluto do chefe de clã, que era, ao mesmo tempo, marido, pai, patriarca. O termo patriarcalismo, designa a prática desse modelo como forma de vida própria ao patriarca, seus familiares e seus agregados.
Atualmente, muitas críticas e releituras desse modelo são realizadas pelos historiadores. Alguns até buscam anular sua existência e viabilidade, afirmando que não seria condizente com a realidade brasileira (principalmente a realidade do Sul e Sudeste).
Segundo o conceito de uma família considerada “exemplar” deste século. Quando não havia escravos, o papel da mulher era de dona do lar, onde tinha que cuidar dos filhos, que na maioria das vezes eram muitos, cuidar da limpeza da casa, além de ajudar na lavoura, que nesse caso era para própria subsistência. Já olhando para o lado das famílias patriarcais, consideradas ricas, onde o nome pairava sobre os outros. O papel da mulher era cuidar de si mesma, de sua beleza, pois havia escravas que eram responsáveis pelos afazeres do lar, bem como cuidar dos filhos dos senhores, e desenvolver um papel educativo na vida dos novos herdeiros da família.
O papel masculino era de o “senhor”, considerado na maioria das vezes um “santo”, ou ate mesmo homem de bom exemplo, tinha como papel, cuidar dos negócios da família, finanças, e manter o controle de seus bens, para que seus futuros herdeiros pudessem disfrutar de tudo que seus pais tinham deixado. Na maioria das vezes as filhas não recebiam heranças, somente os filhos herdavam as fortunas de seus pais, as filhas eram cuidadas, e não faziam nenhum trabalho, somente estudavam, e esperavam o dia em que seus pais arranjassem um casamento. Onde na maioria das vezes não eram de grado das filhas, e nem existia amor delas na pessoa com quem seu pai arranjava.
Isso tudo era para manter o modelo familiar, e para que os membros da família pudessem sempre estar em uma família rica. Nessa época a mulher não tinha direito nenhum de palavra sobre negócios da família, era considerada incapaz de realizar tarefas masculinas, e sua obrigação era somente manter sua postura como dama, ou prenda.
O modelo de feminino imposto por uma ideologia dominante restringia as atividades femininas ao âmbito privado. Todavia, nem todas as mulheres conseguiram cumprir as “regras” estipuladas, pois seus modos de vivência, principalmente os vinculados as formas de sustento, propiciavam a conexão com o mundo público. O trabalho era uma realidade presente em suas vidas, para algumas desde o período do cativeiro, e a forma necessária de sobrevivência e busca de autonomia.

 Na sociedade do século XIX, a formação de núcleo familiar era importante para as mulheres como forma de sustento e também para garantir uma estrutura estável de sobrevivência. Para as mulheres brancas, casadas, e com melhores condições financeiras, não se fazia necessário possuir um ofício lucrativo, muito menos possuir alguma atividade que lhes desse contato com ambiente público. Essas mulheres, geralmente, exerciam alguns trabalhos domésticos, mas somente dentro das suas residências para não precisar sair à rua, pois as atividades que necessitavam a saída do lar eram desempenhadas pelas domésticas.

Métodos de Seleção de Pessoas: Discussões Preliminares sob o Enfoque do Behaviorismo Radical.

 
 A psicologia organizacional tem como objetivo uma ampla função, sendo uma delas a seleção de pessoas. O foco da Psicologia organizacional é a organização como um todo, visando ao seu bom andamento. A principal função do psicólogo organizacional é ampliar a eficácia e o funcionamento das organizações bem como propor melhorias ao ambiente de trabalho visando à satisfação dos funcionários, mesmo que isso não resulte diretamente em eficácia organizacional.
   O raio de abrangência das atividades do psicólogo organizacional compreende tanto o desenvolvimento de pesquisas científicas quanto a resolução de problemas práticos. A atividade de pesquisa tem por objetivo investigar qual a melhor abordagem ou princípio para a resolução de um problema prático. Por outro lado, a parte prática da atuação de um psicólogo na empresa refere-se à aplicação de tais princípios no ambiente organizacional, com o intuito de alcançar e manter a eficácia dos processos desenvolvidos na empresa e a  satisfação dos funcionários.
    Nesse sentido, apreende-se que o psicólogo organizacional é um cientista prático, pois concilia a pesquisa científica e a aplicação prática de princípios a problemas existentes no ambiente de trabalho. A seleção de pessoal visa a introduzir na organização os candidatos mais apropriados as suas necessidades. Existe uma carência de literatura behaviorista radical acerca desse tema, sendo necessário o desenvolvimento de trabalhos que orientem atuações coerentes com essa teoria.
    O objetivo deste estudo é discutir os métodos utilizados na seleção à luz dos pressupostos conceituais do behaviorismo radical. Os métodos de seleção existentes são analisados e discutidos em termos de aumento do controle das variáveis presentes no contexto da seleção a fim de proceder à identificação dos repertórios comportamentais dos candidatos. Propõe-se uma análise de cargo baseada nos conceitos behavioristas, discute-se a possibilidade de condução de entrevistas de seleção focadas no comportamento bem como o uso de técnicas de simulação que permitam a identificação de repertórios comportamentais.
   A seleção de pessoal caracteriza-se como o momento de tomada de decisão a respeito
dos candidatos escolhidos. É uma atividade de classificação que visa essencialmente a introduzir no local de trabalho os candidatos mais apropriados às necessidades do cargo vago e da organização como um todo nos candidatos, é necessário o levantamento de dados e informações a respeito do cargo a ser preenchido.
   As informações adquiridas acerca do perfil do cargo são transformadas em uma ficha profissiográfica, na qual consta um resumo dos componentes das atividades efetuadas no cargo em questão. Ela também contém os atributos psicológicos e físicos necessários ao candidato ao cargo. A partir desses dados, podem ser estabelecidas as técnicas de seleção apropriadas para investigar a presença das características desejáveis nos candidatos.
   O conteúdo da entrevista é formado pelo conjunto de dados que o candidato relata a seu respeito, referentes à formação escolar, profissional, conhecimentos e interesses, entre outros; já o segundo aspecto constitui a maneira como o candidato age durante a situação de entrevista, isto é, as qualificações pessoais demonstradas no processo. Os testes psicométricos também podem ser usados como instrumentos para a seleção de candidatos.
   Os resultados individuais são comparados com padrões estatísticos, e a partir disso, indicam em percentuais o quanto de cada tipo de aptidão existe no indivíduo. Esses testes procuram generalizar e prever aquela aptidão em determinadas formas de atuação profissional. Além dos testes psicométricos, costuma-se utilizar também os testes de personalidade. Eles somente podem ser aplicados e interpretados por psicólogos, e têm como objetivo revelar características da personalidade dos candidatos.
   A análise de cargo baseada na teoria comportamental deve ter como foco a investigação de contingências e comportamentos relacionados às principais tarefas do cargo em questão. Conforme os preceitos da análise do comportamento, a pesquisa deve estar respaldados por métodos objetivos e sistematizados que garantam alguma neutralidade e a validade dos resultados obtidos.
   Algumas estratégias podem ser utilizadas para levantar informações a respeito dos requisitos necessários ao candidato que desempenhará determinada função em uma organização. A literatura encontrada propõe alguns procedimentos, como observação direta, administração de questionário e entrevistas. Um modelo de análise de cargo comportamental pode fazer uso desses métodos, porém com algumas diretrizes. Na observação em situação natural, o analista de cargos deve estar atento às variáveis ambientais que exercem controle sobre os comportamentos manifestados pelo ocupante do cargo.
   A partir das informações levantadas na análise de cargos, costuma-se elaborar uma lista das habilidades necessárias ao futuro ocupante do cargo. Um modelo de entrevista analítico-comportamental deve atentar para a identificação dos comportamentos presentes no repertório do candidato, das contingências nas quais estes são emitidos e dos reforços aos quais esse indivíduo é sensível.

   Outro modelo de entrevista ainda pouco utilizado em processos de seleção de pessoal é a entrevista situacional. Nesse modelo, são propostas situações hipotéticas que podem ocorrer no exercício do cargo, sendo inquiridos dos candidatos como eles agiriam mediante tais contextos. Conclui-se que é necessário desenvolver discussões teóricas e instrumentos operacionais facilitadores de uma prática psicológica vinculada aos pressupostos behavioristas radicais.

Resenha do Filme "Antes que o Mundo Acabe"

Esta é uma divertida história, protagonizada por Daniel, um adolescente que mora no sul do Brasil, um jovem rapaz que como qualquer outro, estuda, joga videogame, anda de bicicleta, tem uma paixão por uma menina do colégio, sendo então um garoto normal, como todos de sua idade.
O filme “Antes que o Mundo Acabe” teve origem a partir da adaptação do livro de Marcelo Carneiro da Cunha. O filme foi gravado em 2007. No filme Daniel o “menino rebelde” esta passando por uma fase muito difícil de sua vida onde cresce tendo os cuidados de sua mãe e de seu padrasto, pois o pai de Daniel é um fotógrafo que vive na Tailândia. E que depois de anos de afastamento, ele manda uma carta ao menino tendo então toda uma questão emocional envolvida.
Além desse contato inesperado, Daniel ainda tem de lidar com o fim de seu namoro e o roubo de alguns Lep Tops do laboratório de sua escola. Durante boa parte do filme, a irmã de Daniel faz a narração da história principalmente quando começam a variação de humor dos adolescentes.
 Um filme jovem e sincero, tendo como protagonista um menino lidando com as descobertas amorosas, conflitos familiares e amizades. Podemos ver que e um filme gaúcho e muito poético onde descreve com toda a realidade a fase mais conflituosa da vida de uma pessoa “a adolescência” sendo uma fase em que podem ser notadas visivelmente as mudanças tanto na fisiologia quanto no cognitivo, que quem a vive não podendo esquecer que e uma fase onde os hormônios estão a “todo vapor” e assim podemos perceber através deste filme a realidade dos jovens, também devemos citar que este filme convida o espectador mais maduro a pensar nos desafios de ser jovem.
O filme apresenta várias situações da adolescência, como namorados, amigos, problemas escolares, brigas com os pais e irmãs e a primeira vez bêbado. No filme são ditas várias expressões tipicamente gaúchas, mas não forçadas o que facilita qualquer pessoa independente de onde esteja consiga compreender a história. Algumas supertições também são citadas, por exemplo, Daniel sempre quando vai fazer alguma prova usa a camiseta ao avesso, quando tudo vai mal, faça pão.
Durante o filme podemos notar que existem muitas duvidas na mente dos adolescentes, são duvidas que fazem com que ficamos depressivos, que nos deprime, nos deixam agoniados e sempre nos atormentam. Elas podem ser sobre nos mesmos, nosso corpo, nosso interior, e sobre o mundo.

Durante o filme vemos que Daniel e um menino “rebelde” que a todo o momento esta de cara amarrada, bravo, e que se irrita facilmente, apresentando uma característica típica dos adolescentes. Mas isso não se apresenta somente nele, pois vemos que algum amigo também tem as mesmas características. Sua irmã Maria Clara também e um excelente exemplo de características do inicio da vida, isso pelo fato de sua constante curiosidade sobre as coisas de Daniel onde estava direto futricando nelas e achando o que lhe interessava.

Resenha do Filme "Preciosa uma Historia de Esperança'

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O filme Preciosa não e apenas um filme de ficção, ou algo assim, este filme e um verdadeiro filme, onde mostra a realidade que muitas pessoas vivem, desde o momento que nascem, uma historia de sofrimento, agonia, infelicidade, onde uma garota sente na pele um drama inexplicável. Sendo abusada psicologicamente e fisicamente por pessoas próximas.
Sendo um drama persistente desde o inicio ao fim desde grande filme, retratando a vida de Claireece Preciosa Jones protagonista da história, em uma adaptação cinematográfica do romance “Empurrar por Safira”, que conta a história de vida sofrida de uma adolescente de 16 anos que convive o tempo todo com preconceitos por ser pobre, negra, analfabeta, mulher e obesa.
Neste filme vemos que o autor retrata assuntos polêmicos pelo qual tem vivido a nossa sociedade durante séculos, mas que em pleno século XXI tem sido visto com olhares diferentes. Já que a mídia tem desenvolvido um papel importantíssimo como divulgadora destes abusos, pois hoje não como antes, muitos destes abusos tem sido denunciado, e tomado alguma providencia.
Exatamente como ocorre na vida real, neste filme retrata a vida de pessoas que passam por citações muito ruins, neste caso, preciosa e uma adolescente negra obesa, que vive com seus pais sua mãe e visivelmente desequilibrada, apresentando características de não estar bem psicologicamente, onde vive de uma ajuda que o governo da para sua filha “preciosa”. É exatamente no ambiente familiar onde aqueles que deveriam zelar por sua integridade física e sua educação, são estes que a fazem sofrer diversas privações e humilhações.
Desde pequena ela e violentada pelo seu pai, que no decorrer do filme vai ficando mais visível que seus filhos são frutos destes abusos, sendo um com síndrome de Dawn. Sua mãe a odiava devido ao seu comportamento doentio de achar que sua filha disputava nas relações sexuais com o pai. E por isso tinha um grande ódio de sua filha, agredindo verbalmente e ate fisicamente.
Tem horas durante o filme em que ficamos revoltados com o papel que a escola desempenha, que prega a inclusão o tempo todo, mas, que neste caso foi preconceituosa a expulsa-la por causa de sua segunda gestação, tornando a instituição em vez de um lugar de inclusão um lugar de exclusão. Na visão de Preciosa a escola era um lugar de liberdade, de refúgio, pois era neste ambiente que ela sonhava com o professor se apaixonando, cuidando dela, indo morar com ela, com uma imaginação frutífera como toda adolescente possui, sonhos estes que serviam de mecanismo de defesa e grande parte da fonte de sua forte resistência para a difícil estrutura familiar na qual se encontra inserida.  
O que nos causa mais revolta ainda durante o filme e que além de todos os abusos, de ter sofrido o tanto que sofreu, de ter no final conseguido uma pequena mudança, a coitada tinha contraído o vírus da AIDs.

Este filme nos faz refletir sobre o ambiente familiar, e nos deixar alertas, pois onde deveria ser um lugar acolhedor, cheio de amor, que prega a educação os bons costumes e os princípios e valores morais da vida social, às vezes pode se tornar em um lugar aterrorizador pra muitas crianças e adolescentes.

Uso e Abuso da Internet.

Com o final do século XX e inicio do século XXI a modernidade se fez presente, o mundo passou a experimentar de maquinas capazes de realizar tarefas gigantescas. Desde então cada vez mais o mundo foi se modernizando, trazendo a nosso cotidiano, uma maneira totalmente nova de ver o mundo e as coisas, a comunicação foi capaz de atingir um nível jamais esperado. E por isso nosso século foi conhecido como o século do milênio.
Foi então no inicio da guerra fria que surgiu a internet. Ate então sua finalidade era para uma disputa econômica entre EUA e URSS. Mas em pouco tempo se alastrou pelo mundo e hoje em todo lugar se pode encontrar uma maquina conectada a essa rede de dados, que cada vez mais esta se enchendo de conhecimento e de coisas.
   Crianças já na fase final da infância e adolescentes estão sendo devorados pela sedutora internet. É um tal de falar com amigos, conhecidos e desconhecidos, entrar em salas de bate- papo e lá ficar por horas a fio, escrever e ler os blogs pessoais, fazer parte de comunidades virtuais para mostrar o tamanho de sua popularidade, passar horas em competições de habilidade em determinados jogos e assim por diante. Se os pais deixarem, eles podem passar a maior parte do tempo nessa atividade.
Uma das coisas que os pais precisam ensinar aos filhos a respeito desse tema - nunca é demais lembrar que ensinar não se restringe a passar uma informação e esperar que eles a coloquem em prática na vida- é que a internet constitui- se num espaço público. São poucos os adultos que se dão conta de que, para crianças e jovens
que começam a aprender que há uma fronteira entre o convívio social e a intimidade, que iniciam o aprendizado da diferenciação das atitudes adequadas ao espaço privado daquelas próprias do espaço público, é imprescindível localizar a internet como um espaço de convivência coletiva. Sem esse ensinamento, eles ficam vulneráveis em muitos aspectos, principalmente em relação à exposição pessoal. Há um fator complicador nessa questão. Muitas crianças e jovens têm seu próprio computador, que, em geral, fica no quarto. Os pais de classe média, no anseio de proporcionar o maior conforto possível aos filhos, equipam seus quartos como se fossem uma casa dentro da casa. Lá eles têm aparelho de som, de T V, computador. Além de um conforto individualista, eles ganharam, dessa forma, o total controle sobre como, quando e quanto usam esses seus pertences.
Ao mesmo tempo em que a internet é uma ferramenta ampla de pesquisa, também é facilitadora de ações criminosas, principalmente contra crianças. São crimes que vão de fraudes à pedofilia. Ainda preocupa os pais o excesso de tempo em frente ao computador, o que faz a criança deixar de lado as brincadeiras com amigos, deveres da escola e outras atividades lúdicas e pedagógicas.
Todo cuidado e pouco, pois uma criança ou jovem não tem a plena consciência de tal perigo, e acaba por vezes passando informações que não deveriam para pessoas desconhecidas, facilitando assim a vida destes criminosos.

Devemos ficar atentos, pois e de grande gravidade tal fatos. Do mesmo modo que a internet e uma ferramenta muito boa, facilitadora de nossas vidas, ela pode conter um grande risco a nossa integridade física e psíquica.  O que podemos dizer e orientar, e que se possível, os pais estejam atentos em quaisquer conteúdo destinados a pessoas com maior idade, que possam conter algum tipo de ação criminosa. Não somente nesses cites, mas também ate mesmo em programas sócias como o Facebook. As telecomunicações estão em alta, todo cuidado e pouco. 

Nosso Segundo Cérebro "O Cérebro do Intestino".

Recentemente cientistas descobriram que com a evolução das espécies o ser humano se desenvolveu de forma grandiosa, pois descobriu que os homens possuem dois cérebros, um responsável pela orientação do individuo perante o mundo, e responsável por ações vitais, e o outro chamado de “cérebro do Intestino” que e responsável por digerir e absorver alimentos.
 A razão maior pela qual foi atribuído o nome de cérebro e que contem mais de 100 milhões de neurônios interligados, muito parecido com o cérebro principal. O sistema nervoso entérico e formado por uma serie e formado por uma grande quantidade de Células nervosas localizadas nas paredes do tubo intestinal.
Também estão presentes todos os tipos de neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem os impulsos nervosos entre os o terminal de um axônio, passando pela fenda sináptica ate os receptores dos outros neurônios- que existem no encéfalo, como a serotonina, cuja maior concentração se encontra justamente na região intestinal.
A flora intestinal também se relaciona com a conduta e a memória: as bactérias que formam a flora intestinal seriam capazes de se comunicar com o cérebro. Conhecido como sistema nervoso entérico ele se estende desde o esôfago até ao ânus. Como acontece no crânio, o cérebro entérico produz substâncias psicoativas que afetam o humor, como os neurotransmissores serotonina e dopamina e vários opióides que modulam a dor. O cérebro abdominal têm dois objetivos principais:
- Supervisionar o processo de digestão, promovendo o peristaltismo, a secreção dos sucos digestivos para digerir os alimentos, absorção e transporte de nutrientes e eliminação de resíduos.
 - Apoiar o sistema imunológico a defender o organismo.
O cérebro é responsável por digerir as emoções enquanto o intestino digere alimentos: Quando o paciente tem problemas em seu intestino delgado é um indicador vital da pessoa com angústia e pode se manifestar como diarréia, o que representa o medo de deixar ir. Além disso, quando os sintomas são do intestino grosso, o sintoma mais comum vai ser a constipação, que passa a representar a força do desejo de dar ou retirar . E não só no sentido material de dar, mas também sobre as emoções, o medo de exteriorizar.
O intestino libera substâncias químicas como, por exemplo, a serotonina (o hormônio da felicidade e bem-estar), em resposta à nutrição e digestão saudável. Sabe que a serotonina não ocorre apenas no cérebro mas, pelo contrário, a maior parte dela (90%) é libertado nos intestinos.
Se comemos bem, com variedade e com uma contribuição proporcional de todos os nutrientes, se temos um almoço saudável (sem pressa, mastigando bem e sem distração) nosso sistema digestivo nos responde e nos agradece com uma sensação de bem-estar, dando-nos um bom suprimento de energia, vitalidade e otimismo.

Pela sua funcionalidade, e esta grande relação com o bem estar de nosso corpo o cérebro do intestino e considerado nosso segundo cérebro. Pois desempenha um papel fundamental para nosso corpo, dando a nossa fisiologia um equilíbrio.