domingo, 8 de junho de 2014

O Acesso a Eventos Encobertos na Pratica Clinica: Um fim ou Meio

 
  Neste texto vemos a discussão sobre o termo “comportamento encoberto” ele vem sendo usado por toda uma comunidade de terapeutas e pesquisadores comportamentais como sinônimo de uma ação que ocorre  “ dentro da pele” de um organismo. Dando a entender como resposta mas se rebate  a um comportamento que  é uma relação entre estimulo e resposta.
   Quando um terapeuta comportamental refere-se á resposta encoberta pode ser também, chamadas de emoções ou sentimentos, ou pensamento, raciocínios, ideias, regras descrições, etc. Skinner aponta razões, absolutamente cabíveis para explicar o que vem ocorrendo na terapia comportamental que se utiliza da investigação acerca dos sentimentos das pessoas em determinadas situações.
    Muito do nosso comportamento é reforçado por seus efeitos sobre os outros, e será presumivelmente mais reforçado se o efeito for claro. Com Skinner também encontra- se como somos capazes de justificar as nossas perguntas a respeito de eventos encobertos. Com esta liberação á maior amplitude na dimensão humana do tratamento clinica, o terapeuta comportamental tem como resultados de perguntas simples como-  o que você sente ou pensa quando...?  Várias informações sobre contingência em operação quanto  uma relação terapêutica com seu cliente mais acolhedora. Contudo vem a questão de como lidar com os eventos encobertos Skinner   sintetiza em  “ não é o comportamento que importa, mas como a pessoa se sente quanto a seu comportamento”.
    No processo de ajudar a pessoa a agir de forma mais eficaz, a primeira tarefa será aparentemente modificar-lhe a maneira de sentir e assim a maneira de agir, mas um programa mais afetivo será mudar-lhes a maneira de agir e assim, incidentalmente, a de sentir. Na análise behaviorista, conhecer outra pessoa é simplesmente conhecer o que ela faz, fez ou fará bem como a dotação genética e os ambientes passados e presentes que explicam por que ela faz. 
   Para Skinner perguntar sobre os eventos encobertos pode ser um meio para obtermos informações a respeito das contingências nas quais o individuo está inserido, mas jamais será um fim. Eles não explicaram a conduta do individuo. A uma possibilidade de planejamento de in
   A análise leva á uma investigação de eventos com antecedentes do tipo:  “O que  costuma comer?. Consequentes, tais como: “ O que acontece? Estas informações levam a uma análise externa lista e ai sim a uma possibilidade de planejamento de intervenções. Um terapeuta que se proponha a utilizar o referencial behaviorista radical deve obter da pessoa os dados que lhe permita fazer uma intervenção ambiental. Sem esses dados não pode parar a investigação, estará no meio dela.
   Outro ponto levantado no texto é o papel dos modelos experimentais na investigação clínica uma área pouco conhecida pelos terapeutas  comportamentais , em geral clínicos não costumam se interessar por   estudo de pesquisas básicas mas é nela que se encontra pistas necessárias para utilizar as respostas  verbais dos  clientes a respeito de seus  eventos privados.
   A comunidade tem um papel predominante sobre a aprendizagem tanto  em relatos  verbais desse  evento , quanto as auto observações podendo desta forma questionar a validade do procedimento de obtenção de dados através dos relato verbal.
 Pontuando quanto ao esquemas intermitentes de  reforçamento temos a razão entre respostas e reforços é favorável, atribui- se o comportamento comumente, zelo, diligencia ou ambição, determinação, obstinação, persistência ou perseverança, excitação ou  entusiasmo, dedicação ou compulsão. São  variadas as formas de obter explicações contingenciais para os sentimentos e emoções  relatados pelos clientes devido a possibilidade  de  perguntar a respeito de eventos encobertos.


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