quinta-feira, 12 de junho de 2014

A psicologia no Brasil no século XX

E bem clara a preocupação com os fenômenos psíquicos no século vinte. A partir da década de 1930, é verificada uma intensa preocupação na área, que se diversifica em varias abordagens, e campos de atuação. Da então para se destacar que foi este o momento em que a psicologia crava seus pés e firma-se como ciência.
   Após a aprovação da lei N: 4.119/62 tendo sido a psicologia reconhecido como profissão, são criado seus primeiros cursos regulares, por volta de 1968 concretizou a profissionalização da psicologia. A psicologia teve uma grande força na educação, pois com seus conhecimentos se aflorando quase sempre eram ela a “dona da verdade” e que ocupavam os cargos de destaque bem vistos na sociedade da época.
   Em 1906 foi criado o primeiro laboratório de psicologia no Brasil. Planejado por Binet em Paris, e com a colaboração de Manoel Bonfim que foi o dirigente deste centro por cerca de quinze anos. Bonfim considerava o psiquismo como um fenômeno de caráter histórico-social, devendo ser estudado segundo o método interpretativo, dando olhares à imensa obra humana, formada e forjada ao longo da história.
   As escolas normais foram também bases para o ensino de psicologia, e continuavam sendo após os anos 30. Pois foram os alicerces para as cessões de pedagogia das faculdades de filosofia, ciência, e letras. Nas quais a psicologia se estabeleceu como matéria de ensino superior.
   Como no século dezenove, as faculdades de medicina e os hospícios foram os principais elaboradores das ideias psicológicas. Muitas dessas foram adquirindo força e contorno. As quais qualificavam propriamente como psicologia, mesmo estando se distanciando da medicina e se diferenciando das estruturas estudadas, teve ela uma grande influencia nos estudos de processos mentais.
   Alguns hospícios da época também tentavam se dedicar aos estudos de produção de conhecimentos em psicologia, principalmente com a instalação de laboratórios. Num belo resumo podemos dizer que a medicina tal como no século dezenove, continuou sendo um importante solo para o desenvolvimento da psicologia, com a criação de laboratórios, cursos, encontros.
   Dessa forma e possível dizer que a psicologia nessa época ganhou espaço no interior da medicina, embora dela começasse a se separar adquirindo contornos de ciência. Também podemos citar, que a preocupação dos estudiosos da época estava relacionado à quantidade de problemas psíquicos, que colocavam então a ciência na parede, e então eles eram obrigados a estudar os processos mentais. Tais eram esses que os deixavam de sem chão, pois os conhecimentos da medicina não eram bastante para desvenda-los.
A aplicação da Psicologia aparece em seguida, demonstrando que sua profissionalização vinha sendo gestada com a ampliação cada vez maior de seu campo de atuação, abrangendo a educação, a aplicação à organização do trabalho e à clínica. Podemos destacar que muitas das aplicações à organização do trabalho e à clínica tiveram suas origens em conhecimentos, práticas e demandas relacionadas à educação.
   Muitos foram os trabalhos realizados em educação, dentre os quais: as atividades realizadas no serviço de Psicologia Aplicada do Instituto Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Paulo, sob a responsabilidade de Noemi Silveira; a fundação da Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais, em 1932, por Helena Antipoff, inaugurando o atendimento educacional aos portadores de deficiências em escala mais ampla; a criação de uma “Escola para Anormais” no sanatório de Recife, em 1936, por Ulysses Pernambucano; a fundação do Inep, no qual foram implantadas seções de seleção e orientação profissional e psicológica aplicada; a instalação da Clínica de Orientação Infantil/Seção de Higiene Mental da Diretoria de Saúde Escolar da Secretaria de Educação de São Paulo, por Durval Marcondes, e a Clínica de      Orientação Infantil do Rio de Janeiro, sob a responsabilidade de Arthur Ramos, ambas em 1938. Houve, em 1940, a fundação da Fazenda do Rosário, por Helena Antipoff, com a finalidade de educar crianças da zona rural, além de crianças excepcionais e abandonadas;                               Com base num método centrado na atividade espontânea da criança; em 1944, foi institucionalizado o Departamento Nacional da Criança e fundada a Sociedade Pestalozzi do Brasil, e ambas as instituições contaram com a participação ativa de Antipoff; em 1947, foi criado o Instituto de Seleção e Orientação Profissional – Isop/FGV, que se dedicava também à orientação educacional e profissional. Poppovic desenvolveu trabalhos com “crianças abandonadas” no Abrigo Social de Menores da Secretaria de Bem-Estar Social do Município de São Paulo, cabendo aos psicólogos também colaborar no planejamento educacional; foi ela também a responsável, em 1953, pela criação e a organização da Sociedade Pestalozzi em São Paulo; no Ippuc/SP, sob a direção de Poppovic, realizaram-se serviços de medidas escolares, pedagogia terapêutica e orientação psicopedagógica.
   Muitas das atividades acima relatadas têm interfaces explícitas com atuações no âmbito do trabalho e da clínica. Além disso, muitas instituições estritamente educacionais desenvolviam trabalhos relacionados à Psicologia.
   Outro elemento que se mostra com clareza é o número significativo de referências à aplicação da Psicologia na organização do trabalho. Esse fato pode ser interpretado como relacionado ao desenvolvimento do processo de industrialização do país, sobretudo num período em geral dominado pela ideologia do Nacional-desenvolvimentismo, caracterizado pela intervenção do estado na economia, com a meta de substituir importações. Esse fato, de certa maneira, é confirmado pelos dados, pois muitas referências às aplicação da Psicologia no trabalho ocorreram em instâncias do poder público(principalmente pelo governo federal) ou sob sua influência.
   Uma das figuras mais relevantes na aplicação da Psicologia às questões do trabalho foi Roberto Mange, figura não apenas pioneira, mas também um de seus maiores divulgadores e formadores de novos quadros na área. Foi ele pioneiro no uso de testes para fins de seleção de pessoal, com o trabalho realizado no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, na década de 1920, utilizando-se dos testes de Giese. Realizou estudos e estendeu para vários setores a aplicação da Psicologia, incluindo a implantação da área no Idort(com a colaboração de Aniela Ginsberg e Betti Katzeinsten); criou o Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional – CFESP, um dos centros de difusão da Psicologia industrial; criou a comissão de Psicotécnica da Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, assim como o Boletim de Psicotécnica da referida associação, implantou o Serviço de Psicotécnica e respectivo laboratório no Serviço Nacional da Indústria – Senai e no Serviço Nacional do Comércio – Senac, neste último com a participação de Leon Walther.
   Outra figura de particular importância foi Emilio Mira y Lopez, que dirigiu o Isop/FGV, criado em 1947. Aí trabalharam médicos, psicólogos e estatísticos, foram realizados exames de orientação profissional e educacional, seleção de pessoal para empresas privadas e públicas, além da produção de pesquisas e formação de especialistas na área. Com a assessoria de Mira y Lopez, o trabalho desse instituto estendeu-se para outros estados, como Bahia e Minas Gerais. Foi ele um produtivo profissional da Psicologia, tendo publicado uma vasta obra escrita, participando de muitos congressos, assessorias e consultorias, abrangendo não apenas o Brasil, mas vários outros países da América e da Europa. Muitos dos trabalhos que Mira y Lopez criou e implantou exercem ampla influência até hoje, como é o caso da utilização do Psicodiagnóstico Miocinético – PMK, teste de sua autoria.
Os dados demonstram uma preponderância de instituições públicas na base das atividades desenvolvidas em Psicologia.
   A maioria das referências no campo da clínica situa-se mais no final do período, demonstrando que essa modalidade de atuação é mais recente na História da Psicologia no Brasil.
   Uma parte das realizações no campo da clínica está relacionada à Medicina, sem que a Psicologia apareça de maneira explícita como área autônoma de conhecimento; em outras palavras, sua presença mais se aproxima da ideia de que ela é um aporte ou elemento subsidiário da área médica. Nessa perspectiva dominada por médicos, podem ser destacadas as seguintes realizações: em 1932, a Liga Brasileira de Higiene Mental propôs ao Ministério da Educação e Saúde Pública a presença obrigatória de gabinetes de Psicologia em clínicas psiquiátricas e, em 1936, foi criado o Laboratório de Biologia Infantil, sob a direção de Leonídio Ribeiro, cujas finalidades eram estudar os determinantes físicos e mentais da criminalidade juvenil e desenvolver técnicas para seu tratamento. Muitas das primeiras realizações que podem ser consideradas como eminentemente do campo da Psicologia clínica tiveram sua origem em preocupações de natureza educacional.
No que se refere à pesquisa, a presença da Educação é também bastante significativa, reforçando a tendência demonstrada em outras modalidades da produção da Psicologia no Brasil. Nesse plano, podem ser destacadas as seguintes instituições, as quais se dedicaram à pesquisa em Psicologia Educacional: Instituto de Educação do Rio de Janeiro; Escola de Aperfeiçoamento de Professores de Belo Horizonte; Isop de Recife; Laboratório de Psicologia Educacional do Instituto de Educação Pedagógico de São Paulo; Núcleo de Pesquisas Educacionais da Municipalidade, no Rio de Janeiro; Instituto Nacional de Surdos-Mudos; Instituto de Educação de Porto Alegre; Escola Normal da Bahia e Universidade da Bahia; Escolas Normais do Estado de São Paulo e Centros Regionais de Pesquisas Educacionais – CRPE; que se somavam ao que se produzia nas universidades, por suas cátedras de Psicologia.
Numa perspectiva mais geral da Psicologia, podem ser lembrados o Instituto de Psicologia, herdeiro do Laboratório da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro; o Instituto de Psicologia da PUC/SP; e a cátedra de Psicologia da seção da Filosofia da FFCL da Universidade de São Paulo.
Em 1945, foi fundada a Sociedade de Psicologia de São Paulo, por iniciativa de Annita Cabral e Otto Klineberg; quatro anos depois, essa entidade começou a publicar seu Boletim de Psicologia. Em 1949, foi criada a Associação Brasileira de Psicotécnica, que entregou ao Ministério da Educação, em 1953, um memorial e um esboço de anteprojeto de lei relativo à formação de psicólogos e à regulamentação da profissão; em 1957, o memorial foi reapresentado ao referido Ministério, obtendo parecer favorável do Conselho Nacional de Educação. Em 1952, foi fundada a Sociedade de Paulo Rorschach de São Paulo. No ano de 1954, foram criadas, em São Paulo, a Associação Brasileira de Psicologia. Em 1959, foi criada a Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul. Em 1960, a Associação Brasileira de Psicologia Aplicada, a Sociedade de Psicologia de São Paulo e a Associação Brasileira de Psicólogos criaram Comissões, que, reunidas, elaboraram um substitutivo ao projeto sobre formação de psicólogos que tramitava na Câmara dos Deputados.
   Merecem destaque também os seguintes eventos: o I Congresso de Psicologia, realizado em Curitiba, em 1953, organizado por Gabriel Munhoz da Rocha; no mesmo ano, realiza-se o Simpósio das Faculdades de Filosofia do país, ocasião em que foi proposta a criação de cursos de bacharelado, licenciatura d pós-graduação em Psicologia nestas faculdades; em 1955, ocorre o I Seminário Latino-Americano de Psicotécnica e , em 1959, acontece o VI Congresso Interamericano de Psicologia, promovido pela Sociedade Interamericana de Psicologia – SIP, sob a presidência de Emilio Mira y Lopez.
   A maior parte das referências relativas a eventos e associações aparece com maior frequência no período que vai de 1953 a 1962, o que é demonstrativo do grau de amadurecimento que a Psicologia foi conquistando ao longo do tempo no país, sobretudo porque tais dados são indicativos de atividades de organização e sistematização, tanto na área de conhecimento quanto da profissão.
  No dia 27 de agosto considerado o dia do Psicólogo atualmente foi instituído em 1962, quando foi aprovada a lei n. 4.119, que reconheceu a profissão de psicólogo, acompanhada de uma emenda que disponibilizava o curso superior de capacitação do profissional e fixava seu currículo mínimo. Esse acontecimento, no entanto foi precedido, de uma grande e dura luta principalmente pelo fato de que grandes partes dos médicos eram contra, a principal reivindicação era a proibição ao exercício da psicoterapia sem a graduação em medicina. Mesmo com a lei instituída esse problema não por ai, algum tempo depois surgiram projetos criados pelos deputados Kassab e Julianelli, que tentaram reaver a pratica clinica exclusivamente para os médicos, deixando os psicólogos apenas como seu auxiliar e sob sua tutela; isso gerou fortes reações da categoria, cuja organização conseguiu barrar o prosseguimento dos referidos projetos. Vez ou outra, porem, esse problema reaparece sobre diferentes formas.
   No mesmo ano de 1962, pela Portaria n. 227, o Ministério da Educação designou uma comissão de professores de Psicologia e de especialistas em psicologia aplicada para apreciar a documentação dos candidatos ao registro profissional de psicólogo, composta por Lourenço Filho (presidente) padre Antonio Benko, Carolina M. Borí, Pedro Parafita Bessa e Enzo Azzi. Essa comissão não deu inicio ás atividades, pois faltavam atos complementares da Lei. Em 1963, a nova portaria garantiu as necessidades legais e os trabalhos foram iniciados, mantendo-se os nomes da primeira comissão, com exceção de Enzo Azzi, que foi substituído por Arrigo Angelini. Nesse ano, a comissão recebeu 1.511 pedidos para registro profissional; no ano seguinte cerca de quinhentos pedidos foram ainda recebidos, em 1969, foi reaberto por mais sessenta dias o prazo para tal solicitação. Os profissionais que receberam o registro por meio dessa comissão constituem-se nos primeiros psicólogos legalmente reconhecidos, cuja formação superior fora obtida principalmente em Pedagogia e Filosofia.
   Nessa época, começou o período de ditadura militar, implantada a partir do golpe do 31 de março de 1964, que trouxe, entre tantos desastres e retrocessos a lei n. 5.540, mais conhecida como reforma universitária de 1968. No contexto dessa reforma começaram a proliferar Instituições de Ensino Superior – IES privadas no cenário da educação brasileira. Muitas dessas instituições foram criadas em condições acadêmicas precárias, oferecendo cursos que não necessariamente precisaria de grandes recursos financeiros.
   Os cursos de Psicologia não eram propriamente investimentos de baixo custo, mas dada a demanda de alunos, alguns artifícios poderiam ser utilizados para garantir sua rentabilidade.     Embora tais cursos necessitassem de laboratórios, estes não se constituíam em problema insolúvel, pois poderiam ser utilizados aqueles dos cursos de Biologia (geralmente já contido na instituição) e os laboratórios de psicologia experimental não eram caros, pois as suas instalações eram precárias, não passando de “pequenos cubículos com Caixa de Skinner simples”. O problema maior era o curso de Formação de Psicólogo é que deveria oferecer estágios supervisionados, além de uma clinica escola, com supervisores experientes para um numero reduzido de alunos.
   Com tudo a psicologia ainda teve dificuldade de aceitação pelos Pedagogos na atuação da psicologia escolar, nesse contexto, em que as criticas vinham de todos os lados, muitos psicólogos chegaram a negar a possibilidade da contribuição da psicologia dentro do aprendizado.
   Apesar de todos esses problemas, e justamente em função deles, a Psicologia conseguiu, nesse período, um desenvolvimento sem precedentes. Ainda que permeada por criticas de varias espécies, a Psicologia estabeleceu-se como profissão, ampliando gradativamente seu aspectro de ação e firmando-se como possibilidade de resposta a inúmeros problemas, inicialmente em seus campos tradicionais- educação, trabalho e clinica -, ensaiando e implantando mais tarde novas modalidades de intervenção como foram a psicologia comunitária, a psicologia hospitalar e a psicologia jurídica entre outras, que viriam a se consolidar e ampliar sua capacidade de responder às demandas antes não atendidas e a outras acarretadas por problemas sociais e emergenciais.
 Os problemas enfrentados pela Psicologia podem ser ilustrados pelas situações como precariedade da formação oferecida por muitos cursos de graduação, dispariedade entre o numero de formados e o numero de profissionais atuando na área, em contraposição à carência quantitativa e qualitativa de atendimento às demandas pelo trabalho profissional do psicólogo. Ademais, havia uma produção de conhecimento e de modalidades de ação com padrões de excelência, caracterizado pelo desenvolvimento de muitos projetos e pesquisas que pioneiramente apontavam para o potencial da Psicologia.
   A defesa da Psicologia como ciência e como profissão foi gradativamente ganhando contornos que superavam o corporativismo, buscando ampla participação na categoria na discussão dos problemas que envolviam, mas que não poderiam ser limitados à mera defesa de interesse. Sua compreensão implicava uma articulação da realidade social.
   A questão a ser enfrentada não era propriamente a defesa do mercado de trabalho, mas a busca de respostas ás demandas sociais que se empunham. É tarefa difícil ilustrar esse processo pois muitos são os grupos que para isso contribuíram. É possível dizer que as críticas feitas à psicologia pela própria psicologia foram os mais substanciais fatores para sua superação, o que pode ser considerado pelo aumento quantitativo e qualitativo de sua produção abrangendo a pesquisa, os campos de aplicação.
   O texto deixa clara a preocupação com a psicologia. Onde se busca arduamente explicações e matérias, onde possa se encontrar melhorias na área. Podemos observar que muitos profissionais se engajaram nesta busca, onde encontraram aspectos religiosos, psicológicos e educacionais. Observa-se também que a educação teve um papel importantíssimo e privilegiado nas publicações do período, com participação de vários autores. Também aumentou os estudos sobre psicologia infantil.
  As escolas normais eram importantíssimas a aplicar nos seus ensinos essa disciplina. Em 1940 nasce o projeto para formação de psicólogos. Em 1953 foi criada uma clinica psicológica e um curso de especialização em psicologia clinica com duração de três anos. No Rio de Janeiro o Instituto de Psicologia foi um dos pioneiros no ensino dessa disciplina.
 A psicologia tornou-se referencia em muitos outros cursos superiores. Órgãos governamentais patrocinaram cursos especiais de Psicologia. Foi grande a expansão do ensino de psicologia no Brasil nesse período, o que demonstra o prenuncio e a criação das bases para os futuros cursos dessa área, expressão da formação profissional em bases institucionais legais.
A partir dos anos 30 inicia-se o ensino formal de Psicologia em cursos superiores, com destaque para as seções de Pedagogia e Filosofia das FFCL. Em São Paulo, com a criação da USP em 1934, Lourenço Filho foi nomeado professor de Psicologia; essa instituição criou, pouco mais tarde, na seção de Pedagogia, a cátedra de Psicologia Educacional, incorporando o Laboratório de Psicologia da Escola Normal de SP e nomeando Noemi Silveira sua primeira catedrática, que, em 1954, seria sucedida por Arrigo Angelini. Em 1940 a FFCL começa a gestar um projeto para formação de psicólogos. Em 1946 foi criada a Universidade Católica de SP ano depois elevada a condição de Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
“A distribuição das referencias por campo de atuação demonstra que, com exceção das produções psicológicas de caráter geral, a Educação é o campo que apresenta a maior quantidade de produção, mantendo de certa maneira a tendência já verificada no período anterior, embora seja evidente a ampliação dos campos de atuação do psicólogo em geral.”


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