Em 1918 Woodworth definiu o conceito de
impulso como uma força interna que motiva o comportamento. O modelo de Hull foi
baseado na concepção de impulso aprendido ou inato que então motiva
automaticamente o comportamento. Biologicamente temos privações inatas como
alimentos, um déficit deste tipo ameaça a sobrevivência do organismo e o impulsiona
a fazer um ajustamento para restabelecer um estado de normalidade do sistema biológico.
Ou seja, o individuo e motivado a reduzir o déficit dessa privação
reestabelecendo então seu equilíbrio.
Além de privação de alimentos, ruídos
ambientais também podem ser fontes inatas de impulsos. Mesmo eles não
representando ameaça, podem ser aversivo. Assim, impulso pode ser induzido por
circunstâncias intensas, que são aversivas embora não representem uma ameaça à
vida.
E ainda além de fontes inatas de
impulsos, Hull disse que ruídos ambientais podem ser comparáveis com
condicionamento clássico. De acordo com que Hull disse podemos ver então que pistas
ambientais associadas com condições antecedentes que produzem um estado de
impulso inato adquirem a capacidade de induzir elas próprias o estado de
impulso. Sendo assim, estas pistas causam uma ativação interna, motivando o
comportamento sem a presença de estímulos inatos de impulso.
Quando o individuo e estimulado por
fontes inatas ou aprendidas ele e motivado a reduzir o impulso. Segundo Hull a
redução do impulso e recompensadora e tendem a ficar associado ao estado que o
individuo estava. Hull disse que a força do Hábito e permanente e não pode ser
diminuída apenas aumentada, o fracasso do hábito em reduzir o impulso resulta
num estado permanente chamado inibição condicionada. A inibição condicionada é
específica ao hábito mal sucedido e serve para se contrapor à sua força
excitatória. Se este comportamento for bem sucedido em reduzir o estado de
impulso, sua força de hábito é potenciada sendo então eliciado da próxima vez
em que o organismo estiver motivado.
Hull diz que quanto maior e melhor a
recompensa maior a redução do impulso, e então isso faz com que o habito fique
mais forte e maior. Crespi entre outros desafiaram esta suposição que constatou
que mudanças na magnitude da recompensa produzem uma rápida mudança no desempenho
de ratos numa pista para obter alimento, rápidas demais para ser explicadas por
alterações na força de hábito.
O aumento ou a diminuição de velocidade
devido ao aumento da recompensa indicaram que as mudanças no comportamento
foram devido às mudanças na motivação e não divido a força de habito como Hull
dizia. Então através destes resultados obtidos Hull alterou seu modelo
incluindo o conceito de motivação de incentivo, baseado na magnitude da
recompensa.
Apesar de haver muitas diferenças entre
as formações de Hull e Freud, existem muitas semelhanças nas conclusões de seus
estudos sobre comportamento motivado.
Ambos eram deterministas. Assumiam que
os comportamentos tinham causas e que as causas podiam ser determinadas. Os
dois acreditavam que leis fisiológicas e psicológicas eram complementares. Ambos
consideravam que a meta básica do comportamento era a manutenção de um estado
de equilíbrio interno. Os dois acreditavam no princípio do hedonismo, isto é,
que o comportamento é guiado pela obtenção do prazer e evitação da dor. Hull
era muito influenciado por Thorndike e achava que o reforçamento fornecia a
base necessário para o estabelecimento de conexões estímulo-resposta. Ambos
eram influenciados por Darwin e buscavam o significado funcional das ações.
No entanto, definitivamente Hull não propõe a dominância
especial de qualquer impulso, como sexo, sobre outros impulsos, como Freud.
Muito bem explicado e resumido :)
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